A história do Centro Tecnológico do Exército apresenta sua gênese enraizada na década de 1940, quando durante a segunda guerra mundial, o governo brasileiro acordou o recebimento de missões militares norte-americanas em assistência às nossas Forças Armadas, fato que evidenciou a fragilidade das Forças Armadas no Brasil e o despreparo para enfrentar ameaças e conflitos externos por falta de autonomia na área tecnológica. Isto posto, ficou claro o quanto a Ciência e a Tecnologia são o vetor fundamental para a soberania nacional, visto que, ainda que bem adestrada, a tropa necessita de materiais que acompanhem os avanços tecnológicos e as capacite com alto poder bélico nos Teatros de Operações.
No âmbito do Exército Brasileiro, o setor de Ciência e Tecnologia tomou maior impulso, a partir dos anos 1970. Antes dessa época, as atividades de Ciência e Tecnologia tinham um caráter experimental e eram executadas de forma dispersa em diversos órgãos como: o Instituto Militar de Engenharia, as Fábricas Militares (hoje IMBEL) e os Arsenais de Guerra.
Em 1975, o Exército definiu um grupo de trabalho para implantar um centro capacitado a suprir às necessidades nas áreas de pesquisa e desenvolvimento de materiais militares. Em 16 de outubro de 1979, tal missão logrou êxito com a publicação do Decreto No 84.095 que criou o Centro Tecnológico do Exército (CTEx).
Havia, à época, subordinados ao CTEx, o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IPD), o Instituto de Projetos Especiais (IPE) e o Campo de Provas da Marambaia (CPrM).
Em 2001 foi extinto o IPE, passando suas funções a serem encargo direto do IPD.
Em 2005, com a criação do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), as funções do IPD foram absorvidas pelo próprio CTEx. O Campo de Provas da Marambaia deixou de ser subordinado ao CTEx e, junto com o Centro de Avaliações do Exército (CAEx), já existente, passou a compor o atual CAEx.
Em 2015, o EME, em Portaria nº 228-EME, de 28 de setembro de 2015, resolve aprovar a Diretriz de Implantação do Instituto de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear – IDQBRN.
Em 2016, de acordo com a Portaria nº 236, de 15 de março de 2016, o Comandante do Exército concede a denominação histórica ao Centro Tecnológico do Exército: CENTRO TECNOLÓGICO GENERAL ARGUS. Neste mesmo ano, de acordo com a Portaria nº 1.045, de agosto de 2016, o Comandante do Exército concede o estandarte histórico ao Centro Tecnológico do Exército.
O CTEx é responsável, simultaneamente, pelas questões de planejamento, coordenação e controle características de um órgão de apoio da área de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), e também pela execução propriamente dita dos serviços tecnológicos, dos projetos e das linhas de pesquisa.
Atualmente, o CTEx, possui um corpo técnico extremamente qualificado e sistema de gestão altamente direcionado, de modo a permitir a perfeita condução dos projetos atuais, que buscam gerar novas capacidades, tanto para a Força, como para a sociedade como um todo, face ao caráter dual da tecnologia de defesa.
Inserido no atual contexto de transformação do Exército e plenamente alinhado às diretrizes do DCT, o CTEx participa ativamente dos Programas Estratégicos do Exército por meio da pesquisa e desenvolvimento de modernos Sistemas e Materiais de Emprego Militar, além de desenvolver projetos em proveito da interoperabilidade das Forças Armadas.
Para alcançar os resultados pretendidos em seus projetos de pesquisa, o CTEx vem trabalhando de maneira integrada com diversas Instituições Científicas e Tecnológicas e com a com a Base Industrial de Defesa, além de contar com o apoio das Agências Governamentais de Fomento e das Fundações de Apoio à Pesquisa. O esforço conjunto de todos esses atores vem contribuindo decisivamente para a consecução dos objetivos e metas estabelecidos, impulsionando os projetos em curso neste Centro Tecnológico.
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